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Técnicas de desinfecção para água de aquicultura

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Técnicas de desinfecção para água de aquicultura

26/07/2024 11:06:49

Técnicas de desinfecção para água de aquicultura

As técnicas de desinfecção para água de aquicultura normalmente incluem vários métodos, como esterilização ultravioleta (UV), desinfecção por ozônio e desinfecção química. Hoje, apresentaremos UV e ozônio como dois métodos de esterilização e desinfecção. Este artigo analisa principalmente esses métodos do ponto de vista dos mecanismos e características da esterilização.

Esterilização UV

O princípio da esterilização UV envolve a absorção da energia da luz UV por ácidos nucleicos microbianos, incluindo ácido ribonucleico (RNA) e ácido desoxirribonucleico (DNA). Esta absorção altera a sua atividade biológica, levando à quebra das ligações e cadeias de ácidos nucleicos, à reticulação dentro dos ácidos nucleicos e à formação de fotoprodutos, evitando assim a replicação microbiana e causando danos letais. A luz UV é categorizada em UVA (315 ~ 400 nm), UVB (280 ~ 315 nm), UVC (200 ~ 280 nm) e UV a vácuo (100 ~ 200 nm). Entre estes, os UVA e os UVB são capazes de atingir a superfície da Terra através da camada de ozono e da cobertura de nuvens. UVC, conhecida como tecnologia de desinfecção UV-C, apresenta o efeito de esterilização mais forte.

A eficácia da esterilização UV depende da dose de radiação UV recebida pelos microrganismos, bem como de fatores como energia de saída UV, tipo de lâmpada, intensidade de luz e duração de uso. A dose de irradiação UV refere-se à quantidade de comprimento de onda específico de UV necessária para atingir uma determinada taxa de inativação de bactérias. Doses mais altas resultam em maior eficiência de desinfecção. A esterilização UV é vantajosa devido ao seu forte poder bactericida, ação rápida, ausência de aditivos químicos, ausência de subprodutos tóxicos e facilidade de operação. Os esterilizadores UV normalmente usam aço inoxidável como material principal, com tubos de quartzo de alta pureza e lâmpadas UV de quartzo de alto desempenho, garantindo longa vida útil e desempenho confiável. As lâmpadas importadas podem ter vida útil de até 9.000 horas.

Desinfecção por ozônio

O ozônio é um potente oxidante e seu processo de esterilização envolve reações de oxidação bioquímica. A esterilização por ozônio opera através de três formas: (1) oxidação e decomposição de enzimas dentro de bactérias que utilizam glicose, desativando assim as bactérias; (2) interagindo diretamente com bactérias e vírus, perturbando o metabolismo microbiano e causando a morte; e (3) entrar nas células através das membranas celulares, agindo nas lipoproteínas da membrana externa e nos lipopolissacarídeos internos, levando à dissolução e morte bacteriana. A esterilização com ozônio é de amplo espectro e lítica, eliminando efetivamente bactérias, esporos, vírus, fungos e pode até destruir a toxina botulínica. Além disso, o ozônio se decompõe rapidamente em oxigênio ou em átomos únicos de oxigênio devido à sua fraca estabilidade. Átomos únicos de oxigênio podem se recombinar para formar moléculas de oxigênio, melhorando a oxigenação da água da aquicultura sem deixar resíduos tóxicos. Assim, o ozônio é considerado um desinfetante ideal e não poluente.

Embora o ozono tenha capacidades de esterilização eficazes, o uso excessivo pode prejudicar os animais da aquicultura. Estudos de Schroeder et al. demonstram que o ozônio, quando usado adequadamente, pode remover efetivamente nitratos e impurezas amarelas e, quando usado com separação de espuma, pode reduzir a proliferação bacteriana. No entanto, o uso excessivo pode gerar oxidantes altamente tóxicos. Silva e outros. destacam também que, embora o ozono melhore a estabilidade da qualidade da água e a supressão de doenças na aquicultura, os seus efeitos genotóxicos podem danificar a integridade celular nos organismos aquáticos, levando a problemas de saúde e à redução do rendimento. Portanto, é crucial na aquicultura utilizar o ozono de forma atempada, medida, segura e regulamentada, implementando medidas rigorosas para prevenir o uso excessivo e mitigar o derramamento de ozono para evitar a poluição atmosférica.